“Ora,
nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas
se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade,
a esse ouve”. (João, 9:31).
A
passagem se refere à cura do cego de nascença, feita
pelas abençoadas mãos de Jesus. O homem curado tornara-se
viva testemunha, de que Jesus era o enviado de Deus para salvar
e perdoar pecados. Os judeus ficaram irritados, pois todos sabiam
que desde a infância, esse filho de Abraão nascera
cego e agora via, como as outras pessoas. Quem fizera tal obra,
perguntaram? Um homem chamado Jesus, respondeu. Era sábado,
e isso criou ainda maior embaraço. O Senhor, não
guardava os sábados. “Não sabemos quem é”,
responderam os judeus, “somos discípulos de Moisés”.
E o que antes era cego profetizou: “Nisso está a
maravilha, que sendo desconhecido, me abriu os olhos. Nós
sabemos que Deus não ouve a pecadores”. E eles expulsaram-no.
Os cristãos dos nossos dias vivem atormentados por muitas
coisas desse mundo. Batem em portas que nunca se abrem. E como
não se abrem, perguntam frequentemente: onde está
o nosso Deus? Por qual razão nos esqueceu? A mesma questão
fora levantada por nossos pais, as antigas gerações
do Povo de Deus, que se viram abandonadas, envolvidas em vergonhas
e lamentos. A causa era uma só: o pecado, o distanciamento
de Deus e do seu Espírito. Não foram avisados? Sim,
e muitas vezes. Mas o que fizeram com os mensageiros? Eles os
mataram, apedrejaram, serraram ao meio, jogaram na cisterna.
Os
equívocos se repetem. Uma multidão de igrejas de
vida desconexa, sem qualquer sentido espiritual, congrega multidões,
que vagam perdidas, implorando ao Deus Altíssimo, que lhes
dê as quinquilharias desse mundo. E nem nisso são
ouvidas, tal é a distância em que se encontram. Há
quem peça a Deus fama, riqueza e prosperidade. Nem passa
pelas suas cabeças, que o espírito das riquezas,
não é de cima. E o pecado permanece, porque Cristo
não foi recebido em sua glória. E, se não
foi recebido, Deus se afasta, como fez em todas as épocas.
Então
qual é o nosso maior problema? O pecado. E como podemos
vencer o pecado? Oblações? Ofertas? Dízimos?
Quisera fosse tão simples. Continuaríamos a matar
rolas e pombinhos; seguiríamos ofertando e dizimando até
nas hortaliças, pois queremos nos livrar do pecado e encontrar
o caminho da felicidade. Mas, no pecado, Deus não nos ouve.
E, se Deus não nos ouvir, estaremos perdidos. E qual é
a saída? A saída é Cristo. Mas “eu
creio”, dizem. Mas crêem com os lábios; os
corações estão distantes, ocupados com os
sonhos passageiros.
Irmãos,
se não tomarmos uma medida urgente para encontrar Jesus
e com Ele ter comunhão, seremos envergonhados, como foram
aqueles nos tempos antigos. A desgraça vai ser tamanha
que as pessoas vão perguntar para nós: “Onde
está o teu Deus?”. Vão dizer: “Melhor
é beber e comer, pois amanhã, morreremos”.
E não teremos nenhuma resposta a dar. Portanto, tome a
tua Escritura e comece a buscar a Jesus agora. Leia o Novo Testamento
cuidadosamente; todos os dias, um ou dois capítulos. Preste
bem atenção na Palavra, para encontrar no Evangelho,
o Espírito que procuramos. O Espírito Santo. É
ele quem te dará forças e o esclarecimento necessário.
Jesus é o único caminho. Não há outro.
Procure-O, enquanto pode ser encontrado. AMÉM.
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